Nos últimos anos, a política econômica brasileira possibilitou a entrada das classes C e D no mercado de computadores, notebooks, tablets e smartfones, com acesso a internet.
Neste caminho, as redes sociais se proliferaram e se tornaram uma poderosa ferramenta de comunicação, estreitando relacionamentos e gerando ótimos negócios.
A prova disso são os números apresentados pelas diversas empresas e institutos que monitoram os negócios no mundo digital, conhecidos como comércio eletrônico.
Segundo o site e-commerce.org.br, o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de usuários da internet e primeiro na América do Sul, com aproximadamente 89 milhões de usuários, o que representa 46,5% da população brasileira, destes, cerca de 60 milhões realizaram alguma compra online só no ano passado. Esse número gerou em 2014 um faturamento anual de R$ 35,8 bilhões, com uma previsão de chegar a R$ 43 bilhões em 2015.
Sobre o perfil do consumidor digital, o site informa que pessoas com nível superior, na faixa etária de 35 a 49 anos e com uma renda entre R$ 1 e R$ 3 mil são os usuários que mais utilizam a internet para fazer negócios.
Com base nessas informações, 70% das empresas brasileiras já realizaram alguma transação comercial através das redes sociais.
Com a interatividade das redes, as organizações podem cativar seus clientes através de campanhas on-line, pesquisas de satisfação, acompanhamento do mercado, público alvo, concorrência e aceitação da marca. Atualmente existem profissionais especializados em campanhas e marketing digital, que monitoram constantemente o relacionamento das empresas com seus clientes.
Há muito pouco tempo nos acostumamos a dizer que quem não conhecia informática era um analfabeto digital. Hoje, com toda certeza, podemos afirmar que uma empresa que não utiliza a internet e as redes sociais como aliadas para fazer negócios está perdendo competitividade.
Ivan Durand Junior
Fonte de pesquisa: http://www.e-commerce.org.br